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Rabobank Agroinfo Setembro 2025
03 - 09 - 2025
Vemos o dólar a R$ 5,75 no fim de 2025. A política comercial americana e diferencial de juros apreciam o real no curto prazo. Mas, riscos geopolíticos e fiscal podem fazer o real voltar a se depreciar.
Julho e agosto foram marcados por clima contrastante no Brasil, com calor intenso, geadas pontuais e chuvas irregulares — mas o tempo seco favoreceu a colheita de cereais, algodão, cana e café.
Apesar do aumento nos custos com fertilizantes, o Brasil deve apresentar alta nas entregas de fertilizantes, o que pode representar um novo recorde para o país.
O preço em Nova Iorque parece ter encontrado um piso na faixa de 16 a 17 US c/lp, impulsionado pelo balanço apertado do mercado de etanol.
As pressões de curto prazo continuam a gerar volatilidade. Após uma forte queda em junho, os preços do café registraram uma recuperação expressiva em agosto.
A continuidade da guerra tarifária entre Estados Unidos e China, somada à ausência de compras chinesas da soja estadunidense, tem mantido elevado o apetite pelo produto brasileiro — ao menos até meados de outubro de 2025.
A elevada competitividade do milho dos EUA no mercado internacional tem limitado o ritmo das vendas externas do Brasil, que acumulam queda de 25% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Pelo terceiro ano consecutivo, o país deve alcançar uma safra histórica de pluma. Segundo estimativas do RaboResearch, a produção em 2024/25 pode atingir 4,0 milhões de toneladas, consolidando o avanço da cotonicultura nacional.
Exportações em julho atingiram o maior patamar da história, com os volumes ultrapassando, pela primeira vez, a barreira das 300 mil toneladas. Cotação do boi gordo iniciou tendência de alta, que deve se manter até o final do Q4 2025.
Clima favorável traz otimismo em relação à safra atual, enquanto que os preços já refletem um cenário de maior equilíbrio entre oferta e demanda global.
Oferta ainda crescendo, mas em um ritmo menor após uma alta expressiva no segundo trimestre. As margens dos produtores permanecem positivas, com custos baixos.
Aumento da oferta na China e na América do Sul continua pressionando negativamente os preços globais da celulose no terceiro trimestre.
Baixe o relatório: Rabobank Agroinfo Setembro 2025